quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O estresse de sair em dia de chuva

Em dia de chuva as empresas não deviam funcionar, pois ninguém merece sair de casa.
Pra começar: O acordar! Cedo então... No geral, costumo acordar mal humorada, mas acordar cedo com o dia chuvoso, o mau humor piora. Dá uma preguiça enorme de levantar, medo de tomar banho (porque do frio) e só em pensar em sair, as pernas param de obedecer e só querem me levar de volta para a cama.
A saída: Contudo, essa de fato é a pior parte. Como se nunca fossem ou já tivessem sido pedestres na vida, os filhos da p#&* dos motoristas não reduzem a droga da velocidade de seus carros e ops! Lá vou eu tomar outro banho, só que agora de água suja. É uma falta de consideração imensa. O que custa reduzir a velocidade ao passar pelas poças?
Por fim a não menos trágica viagem de ônibus. Pra quem pega ônibus pela manhã do meio do caminho em diante, poltrona vazia na janela, só se estiver molhada. Se der a sorte de encontrar uma no corredor, sempre pára alguém ao lado com o guarda-chuva pingando. Se não estiver cheio de coisas nas mãos, sugiro pedir para segurar, senão, de propósito, a pessoa vai colocá-lo bem na direção dos seus pés. Se não der a sorte de sentar, aí o pânico é geral. Você, além de parar ao lado de pessoas com o guarda-chuva pingando,  sempre passa um por trás de você com ele encharcado estragando sua prancha e molhando suas costas. Quem me conhece sabe que odeio ficar com os pés molhados e sentir água fria nas costas. Me mate!!!!
Definitivamente dia de chuva é dia de ficar “chocando” em casa.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fluminense é o campeão brasileiro de 2010!

Após 26 anos desde o primeiro título e com direito a passagem pela segunda divisão, o tricolor carioca vence por 1x0 o já rebaixado Guarani e ganha mais uma estrela na camisa.
O jogo foi ontem, domingo, mas o time só levantou a taça e fez a volta olímpica hoje, segunda-feira, na cerimônia que premiou os melhores do campeonato brasileiro. O evento contou com a presença do presidente Lula e teve como destaques, o argentino Conca, como o melhor jogador e Muricy Ramalho, como o melhor treinador, ambos do time campeão de 2010.
Ainda falando de campeonato brasileiro, para a tristeza da torcida rubro-negra baiana, o Vitória desceu para a série B e agora vão ter que aguentar as provocações dos torcedores do principal rival, o Bahia, que conseguiu após sete anos passar para a série A.
É, a vida assim, uns choram enquanto outros riem.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Atualizações

Bom, fiquei um tempo sem escrever aqui. Desde a última postagem muita coisa aconteceu: Dilma ganhou as eleições se tornando a primeira presidenta do Brasil, além de entrar para o ranking da Forbes como a 16º pessoa mais poderosa do mundo; Um avião caiu em Cuba e matou todos os 68 passageiros; Mais um ano de confusões com o, agora ex-conceituado, ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio; Após sete anos de agústia, o Bahia finalmente subiu para a série A; Príncipe Willian anunciou que vai casar em 2011 e acabou com o meu sonho de virar princesa; Mais uma explosão em mina, dessa vez na Nova Zelândia e sem sobreviventes; Para confirmar as estatísticas que a Bahia só vira notícia nacional com casos negativos, num único fim de semana três mortes trágicas em Salvador: Duas adolescentes, uma de 13 e outra de 16 fugiram de suas casas para encontros marcados na internet com desconhecidos e foram decapitadas e um menino de 10 anos morreu dentro de casa vítima de uma bala perdida; Para finalizar, na semana passada o Rio de Janeiro viveu cenas de guerra. Bandidos iniciaram uma onda de ataques pela cidade e a Polícia Militar, equipes do Bope, Marinha e o Exéricito invadiram a Vila Cruzeiro e posteriormente o Morro do Alemão pondo fim ao tráfico de drogas no Rio. Será? Cenas para o próximo capítulo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Bolinha de papel ou bolinha de chumbo, não importa, o fato é que o direito de ir e vir foi violado.

Não estou aqui para defender ninguém, eles que são “presidenciáveis” que se entendam, não concordo com a demagogia e sensacionalismo da mídia, tampouco com a dos próprios candidatos. Houve um exagero da parte de um, claro que sim, mas que houve um enorme desrespeito da outra parte, também não se pode negar.
Afirmar que foi só uma bolinha de papel como se tivesse sido um nada? Voltemos à sala de aula. Quem nunca passou pela situação ridícula de coleguinhas te jogarem bolinhas de papel ou mesmo na professora e atrapalhar a aula? E qual foi a reação da professora? Aceitou ou reclamou?
Em relação ao drama, tudo bem, foi só uma bolinha de papel, mas em relação ao caos, não, não foi só uma bolinha de papel. O episódio ficou caracterizado por esse incidente, porém o que tem que ser discutido é a violência. Seja um candidato ou pessoa comum, temos direito de ir e vir, no caso de um presidenciável, queira o partido adversário ou não, tem direito a fazer campanha (dentro da lei, é claro). Imagine se toda vez que um candidato sair a rua for uma confusão dessas?
Repudio todo e qualquer tipo de violência e não podemos aceitar, principalmente em se tratando de uma campanha eleitoral para escolher um Presidente para a nossa nação. Cadê a ordem Brasil? Se os próprios candidatos a governantes estão chegando a esse ponto, o que podemos esperar deles em relação a violência que assombra o nosso país?
Vale salientar que não estou tomando partido de ninguém, minha opinião não mudaria se a ordem da agressão fosse inversa. Serra foi agredido sim, sua campanha foi violentada, porém tem que se deixar claro também que não foi Dilma a agressora e sim militantes do seu partido.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ataques e Contra-ataques


Como é possível se interessar pela política? Para mim, como jornalista, chega a ser vergonhoso pensar assim, porém não dá para ter interesse e principalmente, vontade de acompanhar.
É importante e necessário conhecer as propostas dos nossos candidatos, mas como fazer isso se eles não as apresentam? As campanhas eleitorais, infelizmente, são só ataques e contra-ataques. Os debates, a mesma coisa.
Honestamente, eu até tento, por minha profissão e claro, pelo meu dever como cidadã, mas é muito triste. Convenhamos senhores candidatos, vamos mostrar as propostas ao invés de ficar falando o que o adversário fez ou deixou de fazer, e mais, fazer campanha em cima do que foi feito por outro, também não é nem um pingo interessante. Queremos pensar e saber do futuro, o passado já passou.
Acredito que cabe ao eleitor se informar sobre o passado dos candidatos e o que foi feito por outro, nós já sabemos, claro que sempre há os que não tem acesso a informações, cabe a esses buscarem. Ao candidato cabe apresentar uma boa plataforma de campanha, com propostas minuciosamente estudadas e viáveis.
Sinto-me constrangida ao assistir propaganda eleitoral, sinto-me constrangida pelos candidatos, pois sei que eles estão ali na frente representando um papel e não passam de paus mandados e vergonhosamente mudam de opinião como quem muda de roupa, mas acima de tudo, sinto-me triste por assistir uma guerra de hipocrisias e pior que isso é que ainda sou obrigada a escolher um.
Se eu tivesse oportunidade de fazer uma pergunta a qualquer que fosse o candidato, perguntaria: “se o presidente do Brasil ganhasse um salário mínimo, o senhor se candidataria?”
Claro que a resposta seria sim, quem se queimaria respondendo não? Mas será que haveria tanta gente querendo governar cidades, estados ou países?
Tenho a utopia de que algum dia possamos eleger um candidato que realmente tenha interesse em melhorar o país e a vida de todos que nele vive, e não somente a sua própria vida e a de quem está por perto. Posso estar sendo pessimista, todavia é a política “capitalista” a qual sempre presenciei que me faz pensar assim.

sábado, 3 de julho de 2010

E a vida do brasileiro volta a normalidade


A seleção brasileira perdeu por 2x1 para a Holanda e deixou a copa 2010 antes do sonhado pelos brasileiros que estão com o grito de hexa entalado desde a copa passada.
Após passar com duas vitórias e um empate pela 1ª fase e golear o Chile por 3x0 nas oitavas de final, o Brasil foi derrotado pela seleção holandesa que agora vai disputar a semifinal contra o Uruguai. O clima de "já ganhou" na imprensa brasileira ficou nítido antes do jogo, mas como nome não ganha jogo, a "fraquinha" seleção da Holanda, que foi dominada durante o primeiro tempo do jogo, voltou para o segundo tempo com a bola toda, empatou o jogo, é bem verdade que com a ajuda do brasileiro Felipe Melo, e virou. No finalzinho o Brasil ainda tentou empatar com vários chutes a gol, mas a zebra foi total.
Ainda não foi dessa vez, o grito de hexa vai ter que esperar mais um pouco, tomara que para a copa de 2014, que diga-se de passagem , vai ser aqui no nosso território.
Acabaram as folgas, as reuniões de amigos no meio de semana, os fogos, as vuvuzelas, o clima gostoso de copa do mundo, agora é voltar para a nossa triste realidade de violência, corrupção, tragédias naturais e tudo de ruim que vive na mídia.

Obs: A tristeza de perder para a Holanda por 2x1 só é um pouquinho compensada pela alegria de vir a Argentina ser goleada por 4x0 da Alemanha...com todo respeito aos nossos queridos hermanos: kkkkkkkkkkkkkkkkk

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Não as drogas!!!

Não sou chata, sou sensata!
Pense o que quiser, não ligo, eu que pago as minhas contas. Não sou "Maria vai com as outras", tenho a mente fechada para determinadas coisas e não pretendo abrir: NÃO VOU USAR DROGAS SÓ PORQUE ESTÁ NA MODA, prefiro ser demodê. Não lutei a vida toda pela minha independência para virar dependente e não me venha dizer que para quando quiser ou que não é viciado, assisto TV , leio jornal, as coisas não são tão simples como você pensa, será que você pensa? pior, será que você não já sabe disso? Você financia todo esse mal, você contribui para a violência que vai acabar com o nosso mundo. Não preciso de drogas para me divertir, não preciso de vícios para ser feliz! Nem você, acredite, você é muito mais que isso, mas talvez seja tarde demais para você perceber isso. Sinto muito, mas eu tentei te dizer, a TV, o rádio, a internet, os jornais, a realidade...todos nós tentamos.

Eu sou assim e não vou mudar. Moda não faz minha cabeça, eu tenho personalidade!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Criatividade, a alma do negócio!


Moça solteira seleciona rapaz para ocupar cargo de confiança em seu coração

Requisitos básicos:

Sexo: Masculino
Idade: Entre 25 e 30 anos
Formação: Superior cursando, superior completo, pós-graduado, mestre, doutor...
Estado civil: Solteiro (sem esposa, noiva, namorada, “peguete”, amiga de cama ou qualquer tipo que possa interferir no bom desempenho do cargo).

É necessário ter independência financeira registrada em carteira e carro próprio, além de um abraço acolhedor e um beijo enlouquecedor. Enviar currículo com foto (da carteira assinada e do carro). O abraço e o beijo serão testados durante a entrevista.

Beleza não é fundamental, mas poderá ser utilizada como critério de desempate.

É primordial ter boa fluência verbal e conhecimentos em diversas áreas, como abrir lata, carregar sacolas, consertos de aparelhos eletrônicos, hidráulicos, de marcenaria e etc.

Ser fiel, honesto, atencioso e carinhoso também é ponto diferencial.

Obs.: Ex - namorados estão automaticamente eliminados.

Inicio imediato.

Atenção: está aberta apenas uma vaga para namorado oficial, mas a depender do nível dos candidatos, poderão ser cadastrados em banco de reserva ou para vaga de amante.

Favor mandar pretensão!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Gilvânia, a baleira feliz!

Ao entrarmos num ônibus, ainda que para um simples trajeto, comumente nos deparamos com um ou até mais vendedores ambulantes ao longo da viagem, isso quando não são os famosos “pedintes”. Esses vêm com uma conversa muito feia e manjada sobre o que poderiam estar fazendo, mas que ao invés disso, preferem estar ali pedindo. Não me intimido mais. Eu não tenho obrigação de dar esmolas, não querendo dizer que não sou solidária. Alguns desses pedintes nos fazem acreditar que temos que ajudá-los ou sabe-se lá o que poderão fazer conosco. Perdi o respeito por eles. Não vou mentir dizendo que não me sensibilizo quando são crianças ou idosos, mas a quantidade deles é incrível! Se for fazer gosto, vou ter que trabalhar somente para dar esmolas em ônibus ou comprar algo na mão deles para ajudar.
Logo que mudei para a cidade grande e comecei a trabalhar, fiz uma coleção de canetas compradas em “buzus”. Dava todas as minhas moedas a tantos quantos entrassem. Mas tive uma grande decepção ao ver, um belo dia, um dos pedintes a quem certamente ajudei algum dia, escondidinho atrás de uma escada perto de onde eu trabalhava nessa época, usando drogas. Era difícil esquecer a figura, pois ele tinha um problema na perna e usava uns aparelhos nela. Desde então reduzi as minhas humildes contribuições e passei a comprar somente se eu tivesse com real vontade ou necessidade.
Porém, na semana passada, me deparei com uma figurinha que merece que eu escreva a seu respeito. Gilvânia, a baleira feliz! Assim ela se auto-intitula. Queria estar com uma câmera fotográfica na mão naquele momento para registrar o tamanho do sorriso dela, melhor, uma câmera filmadora para registrar todo o seu marqueting. Ela vendia nego-bom, eu até gosto, mas ainda que eu não gostasse, comprava.
Acostumada com aqueles velhos discursos de “compre para me ajudar” ou “eu podia “tá” matando, roubando...” me surpreendi com a irreverência e simpatia da vendedora. Ela arrancava sorrisos involuntários dos passageiros, brincando com todos, sem aquelas mesmas piadinhas de sempre. Enfim, ainda que ela não brincasse, apenas anunciasse o seu produto, a alegria e satisfação que ela demonstrava ter no que faz contagiariam a todos do mesmo jeito. Imagino que ela seja ambulante não porque gosta, mas por não ter oportunidades melhores. Entretanto trabalha com dedicação e com um sorriso nos lábios como se fosse o melhor emprego do mundo. Trata bem aos seus clientes, dá atenção a todos e se um não compra, não fecha a cara, agradece e continua sorrindo. Quando disse que imagino que ela não está nisso porque gosta, não falo com preconceito, acredito que toda forma, desde que digna e honesta de se viver é válida. Porém, quem gosta de trabalhar debaixo de sol ou chuva? Estar expostos aos mais diversos tipos de perigo? Correr o risco de ser maltratado? Sofrer preconceito? Dentre várias outras coisas que poderiam ser citadas aqui. O que me levou a escrever sobre Gilvânia, a baleira feliz? Muito simples: uma pessoa como essa merece ser aplaudida de pé, pois tem tanta gente por aí reclamando de barriga cheia. Quantos trabalhadores das mais variadas áreas que atendem mal aos seus clientes, não lhes dão atenção, são antipáticos, enfezados, descontam nos clientes todos os seus problemas e ainda falam mal dos mesmos quando estes vão embora?
Sei o quanto falar é fácil e que por vezes sabemos dos nossos erros, mas não temos força de vontade suficiente para corrigi-los. Contudo é necessário observarmos mais o mundo em nossa volta para pararmos de achar que o nosso problema é o maior de todos. Existem pessoas em situações muito piores, mas que conseguem, apenas com um sorriso, viver melhor. Gilvânia é um exemplo disso.