sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Bolinha de papel ou bolinha de chumbo, não importa, o fato é que o direito de ir e vir foi violado.

Não estou aqui para defender ninguém, eles que são “presidenciáveis” que se entendam, não concordo com a demagogia e sensacionalismo da mídia, tampouco com a dos próprios candidatos. Houve um exagero da parte de um, claro que sim, mas que houve um enorme desrespeito da outra parte, também não se pode negar.
Afirmar que foi só uma bolinha de papel como se tivesse sido um nada? Voltemos à sala de aula. Quem nunca passou pela situação ridícula de coleguinhas te jogarem bolinhas de papel ou mesmo na professora e atrapalhar a aula? E qual foi a reação da professora? Aceitou ou reclamou?
Em relação ao drama, tudo bem, foi só uma bolinha de papel, mas em relação ao caos, não, não foi só uma bolinha de papel. O episódio ficou caracterizado por esse incidente, porém o que tem que ser discutido é a violência. Seja um candidato ou pessoa comum, temos direito de ir e vir, no caso de um presidenciável, queira o partido adversário ou não, tem direito a fazer campanha (dentro da lei, é claro). Imagine se toda vez que um candidato sair a rua for uma confusão dessas?
Repudio todo e qualquer tipo de violência e não podemos aceitar, principalmente em se tratando de uma campanha eleitoral para escolher um Presidente para a nossa nação. Cadê a ordem Brasil? Se os próprios candidatos a governantes estão chegando a esse ponto, o que podemos esperar deles em relação a violência que assombra o nosso país?
Vale salientar que não estou tomando partido de ninguém, minha opinião não mudaria se a ordem da agressão fosse inversa. Serra foi agredido sim, sua campanha foi violentada, porém tem que se deixar claro também que não foi Dilma a agressora e sim militantes do seu partido.

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